6 de fev. de 2008

Godard, para nos livrar das imagens únicas (e das inúteis também)

Não há imagem, somente imagens.
Assim que há duas, há três, é o fundamento aritimético do cinema.
Não há imagem, apenas relação entre imagens.


No desejo de fazermos um filme por alguém corremos o risco de fazer um filme contra:

Um comentário:

Vinícius Reis disse...

Uma vez, anos atrás, assisti a uma palestra do Júlio Bressane, no CCBB. A palestra vinha logo após uma sessão do Sermões. Quando chegou o momento das perguntas, alguém do público levantou a mão e disse:"você não faz filme para o público"; e ele respondeu:"Não faço mesmo não. Faço filmes para os olhos e ouvidos de deus".
Fico pensando que não precisamos ir tão longe...
Acho que devemos fazer filmes para nós mesmos, isso é que vale, filmes que nos proporcionem uma luta corporal com as imagens. É bom quando nos deparamos com a força de uma imagem, somos imobilizados por ela e melhor ainda quando saímos derrotados do combate.
Abração.