18 de dez. de 2011

Último dia em Tahrir


Estive hoje novamente na Praça Tahrir. Uma despedida. Amanha retono ao Brasil.
A Praça tem as marcas dos embates de ontem. A policia queimou as barracas dos muitos que estavam acampados, o chão da praça est'a cheio de pedras e com muitas pessoas circulando com feridas ou com capacetes de obra.

Ao mesmo tempo, algum engraxam seus sapatos, os vendedores de camiseta que homenageiam a revolução continuam ali e o comercio est'a aberto.
Rua fechada em frente ao palácio do primeiro ministro.












O embate pesado acontece 400 metros mais a frente, onde a policia bloqueou a rua com enormes blocos de concreto para impedir que os manifestantes recuperem a rua do palacio no primeiro ministro.

Impressiona a calma nas proximidades da praça, mas, mais do que isso, impressiona a massa de gente diante dos blocos de concreto.
Essa 'e a segunda barreira de concreto que a policia faz para impedir uma ligação direta entre a praça e os principais prédios do governo.

Como disse um rapaz que me deu uma carona hoje. Quando eles construirem umas cinco barreiras dessa, eles não terão como sair de la e dai derrubaremos a junta militar.

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