4 de out. de 2007

Jogo de Cena, de Eduardo Coutinho

Estupendo!
Vou voltar ao filme, claro, mas é desta impressão que é necessário partir.

Poucas vezes uma fala foi tão coletiva.

2 comentários:

Vinícius Reis disse...

Caro,
Coutinho transformou o Odeon e o Teatro Glauce Rocha num grande teatro de arena. Cinema de arena? Estávamos todos lá, naquelas cadeiras vermelhas e vazias do Glauce Rocha, olhando o Coutinho de frente e ouvindo com atenção a todas aquelas histórias; assim como estávamos também nos espremendo nas cadeiras vermelhas do Odeon, ouvindo a voz do Coutinho vindo de fora de quadro e olhando quase no fundo dos olhos daquelas mulheres.
A fábula é tão bonita quanto a interpretação da fábula e vice-versa. Quando Marília Pera mostrou o cristal japonês para Coutinho, o público já estava chorando há muito tempo!
Um filme bonito e forte como o Santo Forte. Em mim, o impacto foi parecido.
Abraços.
Vinícius.

Migliorin disse...

Vinícius, teu belo comentário fez sintonia com uma coisa que o Carlos Alberto de Matos me chamou atenção essa semana. Nesse filme o Coutinho está também interpretando. Quando ele faz as perguntas para as atrizes ele está alí também fazendo o papel do documentarista que já fez aquela pergunta. Como v. disse, ele está de frente para o público.
abraços
Cezar