17 de ago. de 2008

Viagem à Superfície

Link para a exposição que tive a felicidade de fazer em Fortaleza - até o dia 5 de setembro no Mauc.

FICHA TÉCNICA

Realização
Curso de Especialização em Audiovisual em Meios Eletrônicos, do Instituto de Cultura e Arte, da UFC
Coordenação
Beatriz Furtado
Produção Executiva
Gláucia Soares
Assistência de Produção
Rúbia Mércia, Mariana Smith, Nonato Neves, Waléria Américo e Geórgia Cruz
Diretor do Mauc
Pedro Eymar
Concepção Visual
Frederico Teixeira

Live Cinema

Festival de cinema com intervenção ao vivo na imagem, no som.
Assisti 3 trabalhos na sexta.

O problema.
Que tipo de efeito o "ao vivo" traz para a imagem? Como o que o espectador vê é afetado pelo fato de estar ao vivo?
Mais, que tipo de tensão para a imagem o live traz?

Fiquei um pouco em torno dessas perguntas.

A amiga Paola Barreto, em parceria com David Cole, apresentou um trabalho muito bom!

Quatro câmeras (vigilância) no espaço da Caixa Cultural, 10 performers e uma edição de som e imagem ao vivo na sala de cinema.
Alta tensão. O trabalho joga com a temporalidade da câmera de vigilância e do ao vivo de maneira super eficaz, frequentemente colocando o espectador em um mar de dúvidas e perguntas sobre o seu lugar mesmo diante das imagens.

O reverse ao vivo é um dos ótimos estranhamentos que os artistas trazem para o live e para a segurança.

5, 4, 3, 2, 1, - Paola abre o "filme".

O trabalho é uma bela e poética maneira de se retomar o uso das câmeras - além da informação e do controle, aquele mesmo aparato ganha uma dimensão estética cheia de humor.

Um prazer.