Enorme prazer essa semana com dois filmes intensamente criativos, inventores de mundos enlouquecidos, independentes.
Lola Montès, do Max Olphus, que Deleuze disse ser um cristal inviolável.
Cristal perfeito.
Não há nada que possa destruir aquele mundo que se descolou de qualquer coordenada espacial ou temporal.
O filme é invenção dentro do inventável!
O outro filme é Beijo Proibidos, do Trufaut. Um roteiro de uma liberdade deliciosa. Cheio de entradas e estranhamentos.
Leaud em seu esplendor.
São filmes que no lugar de nos prolongar alguma emoção ou humor conhecido, nos invadem com mundos inimagináveis. Como se ao lado do cotidiano e do que conhecemos, um outro mundo aparecesse.
Merci la vie!
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