Estive hoje novamente na Praça Tahrir. Uma
despedida. Amanha retono ao Brasil.
A Praça tem as marcas dos embates de ontem. A policia
queimou as barracas dos muitos que estavam acampados, o chão da praça est'a
cheio de pedras e com muitas pessoas circulando com feridas ou com capacetes de
obra.
Ao mesmo tempo, algum engraxam seus sapatos, os
vendedores de camiseta que homenageiam a revolução continuam ali e o comercio est'a aberto.
Rua fechada em frente ao palácio do primeiro ministro.
O embate pesado acontece 400 metros mais a frente,
onde a policia bloqueou a rua com enormes blocos de concreto para impedir que
os manifestantes recuperem a rua do palacio no primeiro ministro.
Impressiona a calma nas proximidades da praça, mas,
mais do que isso, impressiona a massa de gente diante dos blocos de concreto.
Essa 'e a segunda barreira de concreto que a
policia faz para impedir uma ligação direta entre a praça e os principais
prédios do governo.
Como disse um rapaz que me deu uma carona hoje.
Quando eles construirem umas cinco barreiras dessa, eles não terão como sair de
la e dai derrubaremos a junta militar.
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