Algumas horas na frente da Câmara do Rio
complexifica bastante as narrativas em torno das manifestações e dos
jovens encapuzados.
Onde muitos tentam ver um movimento isolado e violento, o que se percebe é uma admiração de quem passa por perto, um apoio às 200/300 pessoas que nessa semana já fecharam a Rio Branco duas vezes.
Em uma dessas vezes, não se ouviam buzinas. Os motoristas apenas fotografavam com seus celulares, o que os conectava com os manifestantes.
Depois de junho, as máscaras passaram definitivamente a fazer parte das manifestações – necessárias e esteticamente marcantes.
As máscaras, a camisa no rosto, a camiseta preta, mais do que a identificação de um grupo fechado, tornou-se a estética de uma galera que nesses últimos dias no Rio de Janeiro tem um foco claro: não aceitamos a o simulacro de democracia com uma CPI comandada por deputados que não a desejam, que votaram contra a sua existência.
No Rio, hoje, a criminalização dessa estética, como tentam alguns, significa apoiar diretamente a destruição de uma CPI que efetivamente investigue os oligopólios e as conexões entre empresários e políticos.
Novamente, é o transporte que mobiliza. O direito de ir – para qualquer lugar a qualquer hora – independentemente das condições financeiras. Estamos em uma evidente continuidade dos movimento que iniciaram as manifestações de Junho, agora levada por esse grupo em que a adesão é feita de maneira fluida.
Importante: na porta da câmara, manifestantes conversam com policiais, discutem e argumentam. Assisti dois desses encontros. Importante: depois de 12 dias de ocupação da câmara não houve nenhuma depredação. Do lado de fora, na Cinelândia, também não.
A presença desse grupo é sobretudo pela forma de ocupação do espaço, das escadarias da câmara, das paredes com projeção e cartazes, das barracas e, claro, das máscaras. Se não atentarmos para a intervenção estética, perdemos a política.
O que irá acontecer hoje, quando as 10:00 a CPI do ônibus tentará sua primeira reunião, eu não tenho ideia, mas é admirável a força desse pessoal diante daqueles que oprimem com cinismo.
Onde muitos tentam ver um movimento isolado e violento, o que se percebe é uma admiração de quem passa por perto, um apoio às 200/300 pessoas que nessa semana já fecharam a Rio Branco duas vezes.
Em uma dessas vezes, não se ouviam buzinas. Os motoristas apenas fotografavam com seus celulares, o que os conectava com os manifestantes.
Depois de junho, as máscaras passaram definitivamente a fazer parte das manifestações – necessárias e esteticamente marcantes.
As máscaras, a camisa no rosto, a camiseta preta, mais do que a identificação de um grupo fechado, tornou-se a estética de uma galera que nesses últimos dias no Rio de Janeiro tem um foco claro: não aceitamos a o simulacro de democracia com uma CPI comandada por deputados que não a desejam, que votaram contra a sua existência.
No Rio, hoje, a criminalização dessa estética, como tentam alguns, significa apoiar diretamente a destruição de uma CPI que efetivamente investigue os oligopólios e as conexões entre empresários e políticos.
Novamente, é o transporte que mobiliza. O direito de ir – para qualquer lugar a qualquer hora – independentemente das condições financeiras. Estamos em uma evidente continuidade dos movimento que iniciaram as manifestações de Junho, agora levada por esse grupo em que a adesão é feita de maneira fluida.
Importante: na porta da câmara, manifestantes conversam com policiais, discutem e argumentam. Assisti dois desses encontros. Importante: depois de 12 dias de ocupação da câmara não houve nenhuma depredação. Do lado de fora, na Cinelândia, também não.
A presença desse grupo é sobretudo pela forma de ocupação do espaço, das escadarias da câmara, das paredes com projeção e cartazes, das barracas e, claro, das máscaras. Se não atentarmos para a intervenção estética, perdemos a política.
O que irá acontecer hoje, quando as 10:00 a CPI do ônibus tentará sua primeira reunião, eu não tenho ideia, mas é admirável a força desse pessoal diante daqueles que oprimem com cinismo.
Um comentário:
Refletir é sempre importante para crescer, de alguma forma, eu espero que eu tenho a capacidade de fazer essas coisas, porque é sempre bom ter um tempo para escrever eu acho que eu vou escrever para os restaurantes em sao paulo
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