O Marcus Faustini publicou uma boa coluna hoje no Globo.
O tema dos 500 mil jovens que não trabalham nem estudam no Rio de Janeiro é dos mais graves do estado.
Grave no sentido de que ele expressa uma falta de emprego e escola? Sim e não.
O Marcus colocou bem: há desejo nos jovens. Quem tem alguma proximidade com eles sabe bem disso.
A resposta mais simplista para o problema é: mais escola e mais emprego.
Entretanto, o desejo atrapalha esses planos que acreditam que basta qualquer escola ou qualquer emprego.
O que queremos então para esses 500 mil, que entrem no roteiro – emprego medíocre e educação para o emprego medíocre? Ou queremos que sejam sujeitos de palavra, logo inconformados?
Nesse sentido, não somos nós que temos que responder.
Não há resposta para esses jovens sem corpo a corpo com eles.
Que eles tem o direito de participar da cidade não há dúvida, mas como?
A primeira coisa a fazer por esses 500 jovens e tirá-los das estatísticas para ouvir seus desejos de participação. Para isso teremos que estar preparados para ouvir que o emprego e a educação que temos a oferecer é muito, muito inferior às suas potências.
Inventar conformistas com o que temos para oferecer é o que não devemos fazer por eles.
http://oglobo.globo.com/cultura/o-nem-nem-tem-tem-13410898
O tema dos 500 mil jovens que não trabalham nem estudam no Rio de Janeiro é dos mais graves do estado.
Grave no sentido de que ele expressa uma falta de emprego e escola? Sim e não.
O Marcus colocou bem: há desejo nos jovens. Quem tem alguma proximidade com eles sabe bem disso.
A resposta mais simplista para o problema é: mais escola e mais emprego.
Entretanto, o desejo atrapalha esses planos que acreditam que basta qualquer escola ou qualquer emprego.
O que queremos então para esses 500 mil, que entrem no roteiro – emprego medíocre e educação para o emprego medíocre? Ou queremos que sejam sujeitos de palavra, logo inconformados?
Nesse sentido, não somos nós que temos que responder.
Não há resposta para esses jovens sem corpo a corpo com eles.
Que eles tem o direito de participar da cidade não há dúvida, mas como?
A primeira coisa a fazer por esses 500 jovens e tirá-los das estatísticas para ouvir seus desejos de participação. Para isso teremos que estar preparados para ouvir que o emprego e a educação que temos a oferecer é muito, muito inferior às suas potências.
Inventar conformistas com o que temos para oferecer é o que não devemos fazer por eles.
http://oglobo.globo.com/cultura/o-nem-nem-tem-tem-13410898