O tempo vai passar e
teremos esquecido a morte dos mais de 200 africanos indo em direção à
Europa. A naturalização de uma tragédia de tais proporções é parte da
naturalização da própria Europa excludente ou do capital como um todo. É
o preço a pagar. Todos negros.
Se levarmos a tragédia a sério, se tirarmos as reais consequência dessas mortes, é toda a lógica da globalização das mercadorias e das fronteiras para os humanos que seria colocada em cena.
Par que tudo fique como está, a tragédia vira um problema dos africanos, da pobreza, do navio superlotado, etc. É o esforço de contexto que fica de fora, como se as mortes não tivessem nenhuma continuidade com o tipo de produção e circulação da riqueza no mundo.
Poucos eventos falam tanto sobre nosso tempo. Infelizmente as vidas comuns não tem lugar na gestão dos vivos, apenas na contagem dos mortos.
Se levarmos a tragédia a sério, se tirarmos as reais consequência dessas mortes, é toda a lógica da globalização das mercadorias e das fronteiras para os humanos que seria colocada em cena.
Par que tudo fique como está, a tragédia vira um problema dos africanos, da pobreza, do navio superlotado, etc. É o esforço de contexto que fica de fora, como se as mortes não tivessem nenhuma continuidade com o tipo de produção e circulação da riqueza no mundo.
Poucos eventos falam tanto sobre nosso tempo. Infelizmente as vidas comuns não tem lugar na gestão dos vivos, apenas na contagem dos mortos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário