O Globo faz uma paginação forte no caso do assassinato do rapaz na frente da Baronetti.
Na mesma página coloca a carta da promotora em que fala que seu cargo exige "sacrifícios que só realizamos com determinação e coragem", que ela é uma uma mulher "implacável, em busca da justiça e da paz". Diz ainda que leva uma vida de medo, sem paz e que seu filho cresceu sem poder brincar como os outros garotos, feliz.
Segundo ela Pedro, o filho, cresceu "com valores rígidos, com caráter, decência e honestidade". "Pedro é um prisioneiro"
Por ai vai a carta da promotora.
O que ela não sabia era que o jornal colocaria na mesma página a foto do carro do filho, um BMW. (leia com atenção a descrição da 4 rodas)
Com a paginação o jornal destruiu a promotora.
Que prisão, rigidez, honestidade é essa que comporta o BMW?
Para o discurso da promotora se sustentar o carro não poderia aparecer.
O Globo se mantém no seu papel de destruição de toda e qualquer autoridade que não seja a mídia. A promotora é inimiga.
Ao mesmo tempo, que desejo é esse de justiça que permite que um jovem de 18 anos saia com um BMW de mais de 100.000 reais?
"Quero justiça para todos", a frase é da promotora Márcia Velasco.
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