Passei a semana lendo um capítulo do mil platôs - 1837
- A cerca do Ritornelo. Na edição brasileira está no Livro 4 - que parece
descrever o Papel da música nesse filme.
Primeiro a música pode aparecer como um assobio. Uma criança anda pela rua e cantarola, isso garante um território, afasta a criança do caos, um esboço de um centro estável.
Depois a música e a sonoridade inventam uma casa, um território que é sempre criação. As forças do caos são mantidas do lado de fora e no seu interior um rádio ou uma música garantem o território.
E, simultaneamente, os limites do lar nunca são absolutos, há sempre uma fresta por onde entra o caos, um estrangeiro ou por onde podemos sair e retomar o caos, lançarmo-nos nas forças da improvisação e do descontrole.
Violeta parece passar por todas essa potências da música. Com ela o Chile circula e lhe garante uma estabilidade, com ela se constrói um forte, uma cabana, mas esse território é invadido por diversos poderes e desejos, refazendo o contato com forças excessivas, maiores que ela própria.
Primeiro a música pode aparecer como um assobio. Uma criança anda pela rua e cantarola, isso garante um território, afasta a criança do caos, um esboço de um centro estável.
Depois a música e a sonoridade inventam uma casa, um território que é sempre criação. As forças do caos são mantidas do lado de fora e no seu interior um rádio ou uma música garantem o território.
E, simultaneamente, os limites do lar nunca são absolutos, há sempre uma fresta por onde entra o caos, um estrangeiro ou por onde podemos sair e retomar o caos, lançarmo-nos nas forças da improvisação e do descontrole.
Violeta parece passar por todas essa potências da música. Com ela o Chile circula e lhe garante uma estabilidade, com ela se constrói um forte, uma cabana, mas esse território é invadido por diversos poderes e desejos, refazendo o contato com forças excessivas, maiores que ela própria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário