No maior reveillon do mundo as ruas ficam tomadas por publicidade com "temática de cinema."
é assim que a franquia Rio2 apresenta seu design triste para a política de boa vizinhança do momento.
Há um espaço em disputa, entre aqueles que tem o direito de usufrui a cidade, a vista e tudo que a cidade tem para nos oferecer e a forma como essas coisas se tornam comodities apropriáveis pelo capital.
É duro ver a paisagem de Copacabana ocupada por palcos, vinhetas da Globo e essa publicidade tosca.
Mas, ocupar o espaço é mais do que uma distribuição do território da praia, é uma ocupação simbólica. Aquilo que era a festa para Iemanjá, com as luzes e sons, expulsou aqueles que inventaram a festa na beira do mar, por exemplo.
As coisas mudam, é verdade, mas essa publicidade, mais do que pagar a festa, defini o festa e a cidade, e ai, como sabemos, quando a cidade está entregue ao capital, é a barbárie.
Voltando à publicidade. Ela explicita como estamos em uma cidade que produz limites muito frágeis contra a barbárie do capital.
A mesma força que ocupa o espaço público com logos gigantescas é a que faz o recolhimento compulsório de menores.
é assim que a franquia Rio2 apresenta seu design triste para a política de boa vizinhança do momento.
Há um espaço em disputa, entre aqueles que tem o direito de usufrui a cidade, a vista e tudo que a cidade tem para nos oferecer e a forma como essas coisas se tornam comodities apropriáveis pelo capital.
É duro ver a paisagem de Copacabana ocupada por palcos, vinhetas da Globo e essa publicidade tosca.
Mas, ocupar o espaço é mais do que uma distribuição do território da praia, é uma ocupação simbólica. Aquilo que era a festa para Iemanjá, com as luzes e sons, expulsou aqueles que inventaram a festa na beira do mar, por exemplo.
As coisas mudam, é verdade, mas essa publicidade, mais do que pagar a festa, defini o festa e a cidade, e ai, como sabemos, quando a cidade está entregue ao capital, é a barbárie.
Voltando à publicidade. Ela explicita como estamos em uma cidade que produz limites muito frágeis contra a barbárie do capital.
A mesma força que ocupa o espaço público com logos gigantescas é a que faz o recolhimento compulsório de menores.
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