Enorme prazer de ver hoje no CCBB alguns filmes da mostra Cineastas e Imagens do Povo.
Aruanda, é um filme lindo. Com todas as questões, mas ali está o chão seco, o homem, o barro.
Me basta.
A Pedra do Reino, a mesma coisa. A voz do garimpeiro, a mão da criança na pá. Está tudo ali.
Não é possível julgarmos os filmes por conta de um gesto, de uma voz off e esquecer que as imagens estão ali, nos afetando.
Brasília segundo Feldman, Essas imagens existirem já seria o suficiente. Está tudo ali. A voz se esvanece com o tempo, as denúncias se dissolvem na magia de um país que se esboça nas imagens. O encanto e o desastre de Brasília estão absolutamente presentes.
Congo, ora, que filme infinito.
Lavra-dor, inventivo, forte.
Com todos esses filmes, Bernardet, os realizadores e agora os curadores dessa mostra, mais que fazer cinema, estão inventando um país, gostemos dele ou não, há uma invenção ali. Memória viva e pulsante dos últimos 40 anos. Ver e presenciar essa invenção em uma sala de cinema é inesquecível.
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