Ainda sobre educação...
Recentemente fiz um post sobre educação em que eu falava da importância de o estado participar de inciativas privadas de educação básica. Essa afirmação enseja críticas duras porque ela é entendida como uma privatização do dinheiro público, pois, gostaria de pensar de outra maneira, lembrando os educadores anarquistas como Francisco Ferrer.
Para eles, no início do século XX, o embate era com o estado e com a igreja – Ferrer foi morto pelo estado espanhol em 1909. E, nesse embate, a escola era uma das principais formas de se resistir a esses poderes. O que esses anarquistas combatiam era a forma como a escola funcionava como uma ferramenta de manutenção do poder vigente - de alguma maneira é o que ainda temos em curso no país.
A saída seria uma escola que não tivesse atrelada ao estado mas que fosse pública, ou seja, com dinheiro público, mas livre. Capaz de atender o currículo mínimo, mas podendo atuar na comunidade sem a gestão do estado.
Curiosamente, no Brasil, parece que estamos apenas entre duas opções.
Ou a escola é privada – visando o lucro.
Ou é do estado – centralizada.
Hoje, se um grupo de professores decidir inventar uma escola, criar metodologias, experimentar na educação, ele terá que atender apenas os ricos que podem pagar.
Talvez seja excesso de crença na sociedade civil, mas acho que além de uma escola pública que seja de altíssima qualidade, seria importante criarmos formas de regular a gestão autônoma de escolas comunitárias não estatais. Importante também que pais de crianças pobres possam optar por escolas não estatais e que educadores possam atender comunidades pobres sem serem funcionários do estado.
Recentemente fiz um post sobre educação em que eu falava da importância de o estado participar de inciativas privadas de educação básica. Essa afirmação enseja críticas duras porque ela é entendida como uma privatização do dinheiro público, pois, gostaria de pensar de outra maneira, lembrando os educadores anarquistas como Francisco Ferrer.
Para eles, no início do século XX, o embate era com o estado e com a igreja – Ferrer foi morto pelo estado espanhol em 1909. E, nesse embate, a escola era uma das principais formas de se resistir a esses poderes. O que esses anarquistas combatiam era a forma como a escola funcionava como uma ferramenta de manutenção do poder vigente - de alguma maneira é o que ainda temos em curso no país.
A saída seria uma escola que não tivesse atrelada ao estado mas que fosse pública, ou seja, com dinheiro público, mas livre. Capaz de atender o currículo mínimo, mas podendo atuar na comunidade sem a gestão do estado.
Curiosamente, no Brasil, parece que estamos apenas entre duas opções.
Ou a escola é privada – visando o lucro.
Ou é do estado – centralizada.
Hoje, se um grupo de professores decidir inventar uma escola, criar metodologias, experimentar na educação, ele terá que atender apenas os ricos que podem pagar.
Talvez seja excesso de crença na sociedade civil, mas acho que além de uma escola pública que seja de altíssima qualidade, seria importante criarmos formas de regular a gestão autônoma de escolas comunitárias não estatais. Importante também que pais de crianças pobres possam optar por escolas não estatais e que educadores possam atender comunidades pobres sem serem funcionários do estado.
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