- Que o documentarista não carregue a culpa pelo feio, o horrível e o violento do mundo.
- Que o documentarista não se autorize a julgar o que seu personagem deseja ou não dizer para o mundo. O que é frequentemente inevitável.
- Que o documentarista separe temporal e espacialmente o filme do sujeito filmado.
É triste uma pré-estreia em que os loucos filmados também estão presentes ou que os travestis foram convidados para se ver e falar depois do filme.
4 comentários:
cezar,
a respeito do trecho:
- Que o documentarista separe temporal e espacialmente o filme do sujeito filmado.
acho o seguinte:
-um único modo de documentário onde não é possível separar o tempo e o espaço do sujeito do filme é o documentário sobre política.Na política tempo e espaço são o próprio sujeito.Apenas descolados ,mas um só sujeito.Idependente de cenários e personagens a ação prevalece na política e no documentário.
independente
poxa vida. eu quando fiz o me erra! chamei o joilson baiano pra ir na pre-estreia do filme no instituto itau cultural e foi ducaralho. o joilson é um puta personagem, foi na garupa de uma 125 de santo andre até SP e subiu no palco comigo, eu greavida de 7 meses, foi genial.
se não há sujeitos, mas processos de subjetivação; se o filme é um dos acidentes possíveis do meu encontro com ele; se também fui afetada pelo filme, assim como ele, se aquele momento era de celebração, e poderia ser uma celebração para nós dois, juntos, porque não?
Paola,
já participei de vários docs em que os filmados estavam na estréia.
é possível, claro. Nem sempre um problema.
Entretanto, frequentemente o filme é feito com o "fantasma" da estréia. E ai é a morte. Nesse caso, o filme deve o tempo todo manter uma relação consensual com aquele que filma.
No doc as pessoas existem né? Esse é o problema e a maravilha! Independente da estréia.
Imagina o LUla na Estréia do filme do João.
Que desastre.
Acho que para o explorado que o doc costuma filmar como excluído o problema é parecido.
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