Uma vez, anos atrás, assisti a uma palestra do Júlio Bressane, no CCBB. A palestra vinha logo após uma sessão do Sermões. Quando chegou o momento das perguntas, alguém do público levantou a mão e disse:"você não faz filme para o público"; e ele respondeu:"Não faço mesmo não. Faço filmes para os olhos e ouvidos de deus". Fico pensando que não precisamos ir tão longe... Acho que devemos fazer filmes para nós mesmos, isso é que vale, filmes que nos proporcionem uma luta corporal com as imagens. É bom quando nos deparamos com a força de uma imagem, somos imobilizados por ela e melhor ainda quando saímos derrotados do combate. Abração.
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Uma vez, anos atrás, assisti a uma palestra do Júlio Bressane, no CCBB. A palestra vinha logo após uma sessão do Sermões. Quando chegou o momento das perguntas, alguém do público levantou a mão e disse:"você não faz filme para o público"; e ele respondeu:"Não faço mesmo não. Faço filmes para os olhos e ouvidos de deus".
Fico pensando que não precisamos ir tão longe...
Acho que devemos fazer filmes para nós mesmos, isso é que vale, filmes que nos proporcionem uma luta corporal com as imagens. É bom quando nos deparamos com a força de uma imagem, somos imobilizados por ela e melhor ainda quando saímos derrotados do combate.
Abração.
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