Falar de como o universo privado invade o espaço público não é novidade. Novas são as formas dessa privatização.
Os prédios da Zona Sul (RJ) reproduzem o que há bastante tempo se faz em SP.
Quando o pedestre passa em frente a um prédio ele é atingido por uma luz que o cega.
A privatização do espaço público se confunde com as formas de o poder se exercer pela visibilidade. Além das grades, os que estão do lado de dentro super-expõe os que estão na rua e se escodem na escuridão.
Para se proteger da violência agridem os pedestres.
esse post parece uma daquelas infâmias do Góes do O Globo!
30 de abr. de 2008
27 de abr. de 2008
Assentamento São Bernardino
Saímos do centro Nova Iguaçu na sexta feira, por volta das 14:00 e em pouco mais de uma hora estávamos na frente das ruínas da fazenda São Bernardino, quase na entrada da Reserva do Tinguá, ainda em Nova Iguaçu.
Da frente da fazenda sai a rua das palmeiras, uma imponente viela cercada de palmeiras imperiais, como tantas fazendas do séc. XIX.
A rua da Palmeiras nos leva até o Assentamento São Bernardino, onde fomos conhecer a biblioteca comunitária que há dois anos ocupa a Associação dos Lavradores. Ali a Tânia com a ajuda de mais dois voluntários e com a boa vontade do pessoal da Associação reuniu mais de 7000 mil livros catalogados e quase 3000 esperando tempo e espaço para catálogo.
O Assentamento existe há 22 anos, permanece um lugar rural, de clima mais ameno que o do centro da cidade e cercado de verde. O ambiente tranquilo traz junto a dificuldade de estar longe do centro e mesmo de Vila de Cava, alí perto.
O ideal de Tânia é liberar a Associação de moradores e montar a biblioteca em Vila de Cava, mas até agora não houve dinheiro para tal.
Para cuidar desse acervo que inclui mais de 700 livros de literatura infantil e outros 800 de literatura adulta a D. Tânia ainda não conseguiu um computador, o que é o mais urgente. Apesar da falta de estrutura o lugar é bem cuidado, há uma sala só para as crianças e os livros e empréstimos são bastante organizados. Não se trata de uma relação fetichista com os livros.
Eles estão ali para serem usados, emprestados.
O estranhamento é ver um trabalho muito intenso com muito pouco retorno. Há um tempo e uma crença naquela dedicação que é comovente. Trabalha-se porque é necessário, ou, será necessário, não se sabe muito bem quando.
Ou não, o retorno está na moça que "ontem passou lá e levou quatro livros de história".
Na volta para o Centro atravessamos a Vila de Cava, compramos um cacho de banana-ouro e tomamos caldo de cana.
Da frente da fazenda sai a rua das palmeiras, uma imponente viela cercada de palmeiras imperiais, como tantas fazendas do séc. XIX.
A rua da Palmeiras nos leva até o Assentamento São Bernardino, onde fomos conhecer a biblioteca comunitária que há dois anos ocupa a Associação dos Lavradores. Ali a Tânia com a ajuda de mais dois voluntários e com a boa vontade do pessoal da Associação reuniu mais de 7000 mil livros catalogados e quase 3000 esperando tempo e espaço para catálogo.
O Assentamento existe há 22 anos, permanece um lugar rural, de clima mais ameno que o do centro da cidade e cercado de verde. O ambiente tranquilo traz junto a dificuldade de estar longe do centro e mesmo de Vila de Cava, alí perto.
O ideal de Tânia é liberar a Associação de moradores e montar a biblioteca em Vila de Cava, mas até agora não houve dinheiro para tal.
Para cuidar desse acervo que inclui mais de 700 livros de literatura infantil e outros 800 de literatura adulta a D. Tânia ainda não conseguiu um computador, o que é o mais urgente. Apesar da falta de estrutura o lugar é bem cuidado, há uma sala só para as crianças e os livros e empréstimos são bastante organizados. Não se trata de uma relação fetichista com os livros.
Eles estão ali para serem usados, emprestados.
O estranhamento é ver um trabalho muito intenso com muito pouco retorno. Há um tempo e uma crença naquela dedicação que é comovente. Trabalha-se porque é necessário, ou, será necessário, não se sabe muito bem quando.
Ou não, o retorno está na moça que "ontem passou lá e levou quatro livros de história".
Na volta para o Centro atravessamos a Vila de Cava, compramos um cacho de banana-ouro e tomamos caldo de cana.
Andréa Tonacci e Cristina Amaral
ótima dica do Carlos Alberto de Mattos.
Uma entrevista com o Tonacci, diretor do brilhante Serras da Desordem e da Cristina Amaral, montadora do filme. Aula de Cinema, consciência e delicadeza com o trabalho de documentarista.
Na parte dois da entrevista, os entrevistados falam sobre a montagem com grande clareza sobre o processo e sobre a criação que ali acontece.
O cinema brasileiro é por vezes impressionante. Serras da Desordem é um filme raro. Já é um marco na história do nosso documentário. Ouvir Tonacci e Cristina Amaral, é um grande prazer, a inteligência e sensibilidade do filme continuam naquelas palavras, na elaboração que fazem sobre o trabalho.
Vontade de cinema.
26 de abr. de 2008
Internet e crianças
Como meu filho entrou em uma idade de utilização do computador com os mesmos fins que nós, ou seja, para estudar, se divertir, se organiza, etc, comecei a pesquisar um pouco sobre o que poderia haver na rede de interessante para a sua idade.
Minha pesquisa apenas confirma uma sensação geral. Quando se fala em criança e internet, se fala em perigo.
Antes de ser um lugar em que a criança pode criar e se divertir, a internet é tratada como espaço de ameaça, de risco. Lugar em que a criança pode ver coisas que afetarão seu amadurecimento ou como lugar em que ela pode ser manipulada, aproveitada, etc.
Em relação a internet se reproduz o clássico "não fale com estranhos".
Para o adulto, que não cresceu com a internet, essa relação da criança com a rede é uma novidade. Algo novo que rapidamente se transforma em ameaça.
Nosso desconhecimento e incompreensão do universo das crianças e da internet faz com que ela se torne um espaço de perigos inenarráveis.
No momento que a internet é uma ameaça, poucos adultos se dedicam a criar conteúdo para crianças.
Outro problema é mercadológico. A grande mídia me parece ter todo interesse em manter a internet como espaço ameaçador. Uma criança vale mais sentada na frente da televisão do que surfando entre jogos, chats e orkuts.
Para a Globo, o Orkut é um inimigo.
No meio deste caminho, 3 links para os jovens:
Aniboom - Site que permite fazer animações com facilidade e que após algumas horas de brincadeira leva a criança a olhar para os desenhos animados da TV de maneira menos passiva.
Atlas Online
Miniweb Educação - site de educação, pode ser explorado por professores e crianças. Na parte de literatura um link "O fazendeiro do ar" do Fernando Sabino e do David Neves sobre o Drmmond, com o próprio.
Minha pesquisa apenas confirma uma sensação geral. Quando se fala em criança e internet, se fala em perigo.
Antes de ser um lugar em que a criança pode criar e se divertir, a internet é tratada como espaço de ameaça, de risco. Lugar em que a criança pode ver coisas que afetarão seu amadurecimento ou como lugar em que ela pode ser manipulada, aproveitada, etc.
Em relação a internet se reproduz o clássico "não fale com estranhos".
Para o adulto, que não cresceu com a internet, essa relação da criança com a rede é uma novidade. Algo novo que rapidamente se transforma em ameaça.
Nosso desconhecimento e incompreensão do universo das crianças e da internet faz com que ela se torne um espaço de perigos inenarráveis.
No momento que a internet é uma ameaça, poucos adultos se dedicam a criar conteúdo para crianças.
Outro problema é mercadológico. A grande mídia me parece ter todo interesse em manter a internet como espaço ameaçador. Uma criança vale mais sentada na frente da televisão do que surfando entre jogos, chats e orkuts.
Para a Globo, o Orkut é um inimigo.
No meio deste caminho, 3 links para os jovens:
Aniboom - Site que permite fazer animações com facilidade e que após algumas horas de brincadeira leva a criança a olhar para os desenhos animados da TV de maneira menos passiva.
Atlas Online
Miniweb Educação - site de educação, pode ser explorado por professores e crianças. Na parte de literatura um link "O fazendeiro do ar" do Fernando Sabino e do David Neves sobre o Drmmond, com o próprio.
25 de abr. de 2008
A mídia e os monstros
Desde que apareceu o caso Isabella fiz todo esforço para não acompanhar, não saber detalhes e me alienar do debate e da narrativa.
Como tantas outras narrativas encampadas pela mídia, essa, desde o início, mostrava seu potencial dramático e espetacular.
O problema de minha decisão de ficar longe do caso trágico dessa família, que definitivamente não me diz respeito nem é capaz de falar algo sobre nós - mundo e país - é que eu deveria também me abster das relações sociais.
Almoçar em um restaurante qualquer ou comer um sandwich em uma lanchonete se tornava impossível, o som da TV tudo invade.
Nas bancas a primeira página ocupada, no ônibus o assunto se repetia, as rodas estavam recheadas de opiniões.
Eles ganharam. O tragédia particular ganhou a cidade. Não há alienação possível.
O que é público nessa história não é a tragédia familiar, mas a mídia totalitária. Na lanchonete a Record dedicou o tempo do meu sandwich de carne assada - que é mais demorado que um misto quente - inteiro a uma imagem do caso. A madrasta deixava sua casa chorando.
Certo que isso não é novidade.
Em Cinema e a Invenção da Vida Moderna um dos textos narra como Paris ficara absorta com o mistério da morte de uma menina que caira no vão de uma escada. Seu corpo ficou por muitos dias exposto no necrotério de Paris e multidões se juntavam para vê-la. Nas imagens da Record uma nova multidão estava ali também pronta para fazer justiça.
Me sinto refém e indefeso e, nesse sentido, acabo me identificando com aqueles que a mídia chama de monstros.
Como tantas outras narrativas encampadas pela mídia, essa, desde o início, mostrava seu potencial dramático e espetacular.
O problema de minha decisão de ficar longe do caso trágico dessa família, que definitivamente não me diz respeito nem é capaz de falar algo sobre nós - mundo e país - é que eu deveria também me abster das relações sociais.
Almoçar em um restaurante qualquer ou comer um sandwich em uma lanchonete se tornava impossível, o som da TV tudo invade.
Nas bancas a primeira página ocupada, no ônibus o assunto se repetia, as rodas estavam recheadas de opiniões.
Eles ganharam. O tragédia particular ganhou a cidade. Não há alienação possível.
O que é público nessa história não é a tragédia familiar, mas a mídia totalitária. Na lanchonete a Record dedicou o tempo do meu sandwich de carne assada - que é mais demorado que um misto quente - inteiro a uma imagem do caso. A madrasta deixava sua casa chorando.
Certo que isso não é novidade.
Em Cinema e a Invenção da Vida Moderna um dos textos narra como Paris ficara absorta com o mistério da morte de uma menina que caira no vão de uma escada. Seu corpo ficou por muitos dias exposto no necrotério de Paris e multidões se juntavam para vê-la. Nas imagens da Record uma nova multidão estava ali também pronta para fazer justiça.
Me sinto refém e indefeso e, nesse sentido, acabo me identificando com aqueles que a mídia chama de monstros.
19 de abr. de 2008
Nostalgia de Hollis Frampton
Também disponível no Ubu web.
Nostalgia (1971), do artista e teórico americano Hollis Frampton, morto em 1984, é citado por Bernardet no livro sobre Abbas Kiarostami como exemplo de um "Structural Film". Frampton escolhe 13 fotos e as coloca sobre uma boca de um fogão. Todas as fotos são de alguma forma parte da vida de Frampton, trata-se de um trabalho quase-autobiográfico. Enquanto as fotos queimam e se contorcem Frampton fala a data da foto e faz comentários sobre a imagem, composição, quem estava presente, etc. Cada plano dura 2:40. Mas há um detalhe perturbador, Frampton nunca comenta a foto que estamos vendo, mas a seguinte. No início, tudo parece muito simples, como se o texto dobrasse o que estamos vendo, mas, quando percebemos o dispositivo, a cada imagem tentamos ouvir o texto - para podermos lembrar dele enquanto vemos a foto seguinte e ver a imagem tentando se lembrar do texto que ouvimos na foto anterior. De repente, onde parecia haver redundância - o que demandava pouco esforço do espectador - se torna um jogo muito complexo em que o espectador está sempre perdendo algo em relação às imagens.
Nostalgia (1971), do artista e teórico americano Hollis Frampton, morto em 1984, é citado por Bernardet no livro sobre Abbas Kiarostami como exemplo de um "Structural Film". Frampton escolhe 13 fotos e as coloca sobre uma boca de um fogão. Todas as fotos são de alguma forma parte da vida de Frampton, trata-se de um trabalho quase-autobiográfico. Enquanto as fotos queimam e se contorcem Frampton fala a data da foto e faz comentários sobre a imagem, composição, quem estava presente, etc. Cada plano dura 2:40. Mas há um detalhe perturbador, Frampton nunca comenta a foto que estamos vendo, mas a seguinte. No início, tudo parece muito simples, como se o texto dobrasse o que estamos vendo, mas, quando percebemos o dispositivo, a cada imagem tentamos ouvir o texto - para podermos lembrar dele enquanto vemos a foto seguinte e ver a imagem tentando se lembrar do texto que ouvimos na foto anterior. De repente, onde parecia haver redundância - o que demandava pouco esforço do espectador - se torna um jogo muito complexo em que o espectador está sempre perdendo algo em relação às imagens.
Ainda o caso Isabella
- Como v. pode não ser tocado?
- Isso não é parte da realidade.
- Como assim? Isso aconteceu.
- Nem tudo que acontece é parte da realidade.
- Claro que é. Se acontece é a realidade.
- Não. Para ser parte da realidade é necessário uma narrativa e é disso que eu quero escapar.
- Mas ali é uma madrasta e um pai que matam uma criança, de verdade.
- Claro, a possibilidade disso existir é evidente, basta as pessoas estarem vivas.
- Mas se realmente aconteceu é outra história, o que levou eles a fazerem isso?
- Mas se eu tentar responder a pergunta estarei entrando na narrativa e enquanto eu não entrar o que aconteceu permanece como um absurdo inexplicável que não deve ser explicado.
- Então o problema é achar uma explicação.
- Também. Mas o problema é anterior. O assassinato aconteceu, mas ele só começar a me dizer respeito se começo a estabelecer relações de identificação. Como pode um pai fazer isso?
- Mas, uma vez que a gente sabe que isso aconteceu essa pergunta é inevitável.
- Mais ou menos. Não me relacionado com esse fato de maneira diferente de que se ele não tivesse acontecido.
-Não entendo.
- Em dez anos ou na Bolívia, ninguém saberá desse caso, ele não é parte da realidade. Mais, essa não é a primeira vez que isso acontece. Porque eu devo pensar e me envolver com algo tão extraordinário e fazer disso parte da minha vida? Porque eu devo ser contemporâneo a tudo?
- Mas escrever no blog sobre isso é se envolver.
- Justamente. Estou impressionado pela forma como a narrativa se impôs.
- Mas mesmo assim você diz que não é a realidade.
- A narrativa sobre o acontecimento é a realidade. Mas o assassinato não.
- Discordo
- Isso não é parte da realidade.
- Como assim? Isso aconteceu.
- Nem tudo que acontece é parte da realidade.
- Claro que é. Se acontece é a realidade.
- Não. Para ser parte da realidade é necessário uma narrativa e é disso que eu quero escapar.
- Mas ali é uma madrasta e um pai que matam uma criança, de verdade.
- Claro, a possibilidade disso existir é evidente, basta as pessoas estarem vivas.
- Mas se realmente aconteceu é outra história, o que levou eles a fazerem isso?
- Mas se eu tentar responder a pergunta estarei entrando na narrativa e enquanto eu não entrar o que aconteceu permanece como um absurdo inexplicável que não deve ser explicado.
- Então o problema é achar uma explicação.
- Também. Mas o problema é anterior. O assassinato aconteceu, mas ele só começar a me dizer respeito se começo a estabelecer relações de identificação. Como pode um pai fazer isso?
- Mas, uma vez que a gente sabe que isso aconteceu essa pergunta é inevitável.
- Mais ou menos. Não me relacionado com esse fato de maneira diferente de que se ele não tivesse acontecido.
-Não entendo.
- Em dez anos ou na Bolívia, ninguém saberá desse caso, ele não é parte da realidade. Mais, essa não é a primeira vez que isso acontece. Porque eu devo pensar e me envolver com algo tão extraordinário e fazer disso parte da minha vida? Porque eu devo ser contemporâneo a tudo?
- Mas escrever no blog sobre isso é se envolver.
- Justamente. Estou impressionado pela forma como a narrativa se impôs.
- Mas mesmo assim você diz que não é a realidade.
- A narrativa sobre o acontecimento é a realidade. Mas o assassinato não.
- Discordo
18 de abr. de 2008
Ao trabalho - os espanhois
Dois momentos da conquista espanhola em Raízes do Brasil.
Cortes manda desarmar as naus que o trouxeram para a "Nova Espanha" para aproveitar o lenho e construir em terra firme.
Pizarro, em 1553, assediado por um exército de 50 mil índios manda as naus saírem ao mar para impossibilitar a fuga de seus homens.
"Para esses homens, o mar certamente não existia, salvo como obstáculo a vencer" (SBH)
Cortes manda desarmar as naus que o trouxeram para a "Nova Espanha" para aproveitar o lenho e construir em terra firme.
Pizarro, em 1553, assediado por um exército de 50 mil índios manda as naus saírem ao mar para impossibilitar a fuga de seus homens.
"Para esses homens, o mar certamente não existia, salvo como obstáculo a vencer" (SBH)
16 de abr. de 2008
Descanso e trabalho
Com uma certa frequência tenho pego o trem na Central e ido até Nova Iguaçu - Rio de Janeiro
O trem é um importante lugar para que as pessoas completem o sono do dia.
Ontem, de Nova Iguaçu para o Rio, das 32 pessoas que estavam no vagão 27 dormiam.
Na chegada à Central a disputa por um lugar sentado era muito grande, uma disputa árdua. O que está em jogo não é o conforto da viagem, mas a possibilidade de uma estruturante hora de sono. Este sono é parte da forma como o trabalho se organiza.
Em breve as fotos dos melhores lugares para o sono. Experiência própria.
O trem é um importante lugar para que as pessoas completem o sono do dia.
Ontem, de Nova Iguaçu para o Rio, das 32 pessoas que estavam no vagão 27 dormiam.
Na chegada à Central a disputa por um lugar sentado era muito grande, uma disputa árdua. O que está em jogo não é o conforto da viagem, mas a possibilidade de uma estruturante hora de sono. Este sono é parte da forma como o trabalho se organiza.
Em breve as fotos dos melhores lugares para o sono. Experiência própria.
15 de abr. de 2008
Manuel Bandeira 2 vezes
Esse as crianças já sabem de cor.
Céu
A criança olha
Para o céu azul
Levanta a mãozinha,
Quer tocar o céu
Não sente a criança
Que o céu é ilusão
Crê que o não alcança
Quando o tem na mão.
Na Piauí 19:
Antonieta sempre me pareceu um anjo. "Principia que é loura. Nisso eu fiquei criança: anjo para mim tem que ser louro. Adorei os anjos mulatinhos do quadro da Tarsila, mas francamente não acredito neles"
Como dizía nos últimos posts: Ser anjo também é um trabalho para uns e não outros.
Céu
A criança olha
Para o céu azul
Levanta a mãozinha,
Quer tocar o céu
Não sente a criança
Que o céu é ilusão
Crê que o não alcança
Quando o tem na mão.
Na Piauí 19:
Antonieta sempre me pareceu um anjo. "Principia que é loura. Nisso eu fiquei criança: anjo para mim tem que ser louro. Adorei os anjos mulatinhos do quadro da Tarsila, mas francamente não acredito neles"
Como dizía nos últimos posts: Ser anjo também é um trabalho para uns e não outros.
Raízes do Brasil
Breve vocabulário do livro do Sérgio Buarque de Holanda
Tomista: seguidores da filosofia de São Tomás de Aquino.
Prosápia: Linhagem, raça.
Pelagianismo: Teoria Cristã atribuída a Pelágio (350-423) segundo o qual todo homem nasce moralmente neutro e que é capaz de converter-se por si só, sem influência externa.
Molinista: filosofia de Luis de Molina (1535 -1600) segundo o qual Deus oferece sua graça a todo homem e esse é livre para aceitá-la ou não.
Óbice: dificuldade, estorvo.
Menoscabo: menosprezo
Arroteado: Cultivado ,"terreno arroteado"
Almotacé: do árabe (al-muhtasib) inspetor de pesos e medidas de gêneros alimentícios.
Tirocínio: aprendizado
Tomista: seguidores da filosofia de São Tomás de Aquino.
Prosápia: Linhagem, raça.
Pelagianismo: Teoria Cristã atribuída a Pelágio (350-423) segundo o qual todo homem nasce moralmente neutro e que é capaz de converter-se por si só, sem influência externa.
Molinista: filosofia de Luis de Molina (1535 -1600) segundo o qual Deus oferece sua graça a todo homem e esse é livre para aceitá-la ou não.
Óbice: dificuldade, estorvo.
Menoscabo: menosprezo
Arroteado: Cultivado ,"terreno arroteado"
Almotacé: do árabe (al-muhtasib) inspetor de pesos e medidas de gêneros alimentícios.
Tirocínio: aprendizado
Trabalho 3
O dinheiro que se paga ao empregado faz diferença nas contas do empregador?
Essa é a principal diferença entre trabalho assalariado e escravidão.
Essa é a principal diferença entre trabalho assalariado e escravidão.
O mundo do trabalho 2
Ainda em Raízes do Brasil.
em 1726 - Negros de até quarta geração - nem tão mais negros assim - eram proibidos de exercer cargos municipais em Minas Gerais.
O trabalho é o lugar da divisão dos lugares sociais por excelência.
Quem pode trabalhar onde?
em 1726 - Negros de até quarta geração - nem tão mais negros assim - eram proibidos de exercer cargos municipais em Minas Gerais.
O trabalho é o lugar da divisão dos lugares sociais por excelência.
Quem pode trabalhar onde?
13 de abr. de 2008
Grana
Quanto uma família da zona sul do Rio de Janeiro pensa em ganhar por mês?
Qual a perspectiva de renda para uma vida confortável nos parámetros da elite?
Qual a perspectiva de renda para uma vida confortável nos parámetros da elite?
10 de abr. de 2008
O mundo do trabalho
7 profissões:
Narrador de ofertas na porta de loja de roupas
Vendedora de ticket de trem em Mesquita
Mc
Tirador de xerox
Fritador de Pastel
Arrecadador de dinheiro para projeto social, no trem
Vendedor de esponja - 15 = 1Real
Narrador de ofertas na porta de loja de roupas
Vendedora de ticket de trem em Mesquita
Mc
Tirador de xerox
Fritador de Pastel
Arrecadador de dinheiro para projeto social, no trem
Vendedor de esponja - 15 = 1Real
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