Dois grandes momentos do filme Aboio, de Marília Rocha:
Em sequências distintas dois vaqueiros se colocam a cantar o aboio para a câmera com toda a constelação sonora que envolve a boiada; sinos, cachorros, gritos e o gado.
São momentos de grande expressividade. Por não estarem justamente tocando a boiada e sim mostrando para o filme, os vaqueiros são obrigados a suprir todas as pistas sonoras e acabam por inventar uma deliciosa performace entre a poesia, a música e esta singular forma de comunicação entre homens e animais.
Acho que poucas vezes vi a influência/homenagem a Glauber tomar os caminhos sutis e delicados como nesse filme.
Um comentário:
Oi, Cezar,
cê sabe como consigo uma cópia desse filme?
Abraços,
Vinícius.
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