Na semana das malas de dinheiro e da primeira página criminosa desse periódico aqui do Rio, a chacina de São Paulo não ficará na história.
10 homens mortos pela polícia. Um com quase quarenta tiros, outro com um tiro na nuca.
A polícia civil paulista já matou mais em 2017 do que em qualquer outro ano da década.
Enquanto a mala choca a todos, a primeira página e a chacina fazem parte do ethos contemporâneo.
“Depois da operação, moradores do Morumbi saíram às ruas para cumprimentar os policiais.”
Em algum lugar, na redação do Globo: “mandaram muito!” “Isso é que é montagem!”
É preciso atirar pra matar.
É preciso eliminar.
A lógica dos policiais paulistas atravessa os palácios, as redações, o mercado.
Para ter esse “direito” é preciso apoio, campanhas, votos, publicidade, subornos, amigos poderosos, seduções caríssimas, em suma, malas de dinheiro.
Fuzis, cédulas e papel jornal – a chacina de São Paulo não entrará para a história.
10 homens mortos pela polícia. Um com quase quarenta tiros, outro com um tiro na nuca.
A polícia civil paulista já matou mais em 2017 do que em qualquer outro ano da década.
Enquanto a mala choca a todos, a primeira página e a chacina fazem parte do ethos contemporâneo.
“Depois da operação, moradores do Morumbi saíram às ruas para cumprimentar os policiais.”
Em algum lugar, na redação do Globo: “mandaram muito!” “Isso é que é montagem!”
É preciso atirar pra matar.
É preciso eliminar.
A lógica dos policiais paulistas atravessa os palácios, as redações, o mercado.
Para ter esse “direito” é preciso apoio, campanhas, votos, publicidade, subornos, amigos poderosos, seduções caríssimas, em suma, malas de dinheiro.
Fuzis, cédulas e papel jornal – a chacina de São Paulo não entrará para a história.
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