Abordei (1 e 2) o tema em dois breves posts sobre o modo como a pobreza aparece na mídia. As imagens do sofrimento são desconectadas de qualquer linha que contextualize a fragilidade daquelas vidas. Uma fragilidade que aparece na casa que cai ou na necessidade de viver em uma zona da cidade em que há tiroteios.
As imagens do sofrimeto são acompanhadas apenas de uma ausência excessiva, a do estado, nunca suficiente segunda a mídia e uma presença excessiva, a do indivíduo, que deve ser responsável pelo sofrimento que lhe toca.
Os dois excessos garantem o isolamento e a inoperância das imagens.
A mesma lógica mobiliza a crítica que Badiou faz ao novo governo Sarkozy, na França. Trabalhe mais e ganhe mais, diz a nova direita francesa, entregando para o indivíduo a responsabilidade pelo sucesso, riqueza, saúde, etc e deixando ao estado a função de polícia.
As imagens do sofrimeto são acompanhadas apenas de uma ausência excessiva, a do estado, nunca suficiente segunda a mídia e uma presença excessiva, a do indivíduo, que deve ser responsável pelo sofrimento que lhe toca.
Os dois excessos garantem o isolamento e a inoperância das imagens.
A mesma lógica mobiliza a crítica que Badiou faz ao novo governo Sarkozy, na França. Trabalhe mais e ganhe mais, diz a nova direita francesa, entregando para o indivíduo a responsabilidade pelo sucesso, riqueza, saúde, etc e deixando ao estado a função de polícia.
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