"Nous ne sommes pas en trop, nous sommes en plus" com esta frase usada pelos desempregados franceses dos anos 90, Brian Holmes - que recentemente citei por conta de seu artigo sobre Ricardo Basbaum - abre seu texto, Práticas artísticas, estéticas e políticas, em que discute a relação da arte com a política tendo Rancière como marco teórico.
A prática artista tem a possibilidade de provocar um deslocamento de lugar e de identidade dos indivíduos que reconfigura os espaços de fala permitindo a invenção uma comunidade de sujeitos com voz. Essa operação é o que impossibilita a separação da argumentação da operação estética. Ou seja, em um mesmo gesto a ação política inventa a cena da fala por um ato poético em que a própria fala aparece.
Texto de Holmes publicado em espanhol na revista Brumária
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