29 maio 16
A cultura é o que impossibilita uma divisão exata das partes, como mostra Alexandre Barbalho em seu livro Política Cultural e Desentendimento.
O ódio da direita - e dos novos fascismos - à cultura é menos moral do que político.
Práticas sexuais não normatizadas pelo Estado, arranjos familiares singulares, transformações corporais não-binárias, etc, mais do que ofender os costumes expressam as potências de vida incontroláveis pelos poderes em curso.
Eles não odeia apenas o diferente, os fascistas de plantão odeiam a impossibilidade de ordenar, encaixar, dar nomes adequados.
Toda resistência que passa pela cultura e pelas formas de vida tem o desafio de garantir um lugar – de fala, de vida, de prática – e ao mesmo tempo fazer desse lugar uma instabilidade, uma porosidade, um desequilíbrio.
O que os fundamentalistas não suportam é que algo possa se inventar com o desejo.
Práticas sexuais não normatizadas pelo Estado, arranjos familiares singulares, transformações corporais não-binárias, etc, mais do que ofender os costumes expressam as potências de vida incontroláveis pelos poderes em curso.
Eles não odeia apenas o diferente, os fascistas de plantão odeiam a impossibilidade de ordenar, encaixar, dar nomes adequados.
Toda resistência que passa pela cultura e pelas formas de vida tem o desafio de garantir um lugar – de fala, de vida, de prática – e ao mesmo tempo fazer desse lugar uma instabilidade, uma porosidade, um desequilíbrio.
O que os fundamentalistas não suportam é que algo possa se inventar com o desejo.
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