Ódio ao poder público, tema recorrente em documentários de tom esquerdista. Partindo do princípio que o poder público é ruim a esquerda no documentário encontra a grande mídia e a direita.
Ultimamente, meu caro, no Brasil, o "ódio ao poder público" tem se manifestado mais especificamente entre os direitistas - ou os oportunistas de plantão. Ou não?
Caro, Neste breve post, eu estava pensando em formas de o documentário ter ares de esquerda - defesa da liberdade e do singular - e, nesta defesa, reforçar o ódio ao poder público. Mas, é certo que o ódio ao poder público normalmente foi o modo de agir dos adeptos do "laisser-faire", que não está separado de uma certa noção de liberdade.
Ônibus 174 me parece paradigmático dessa postura. A partir de um caso exemplar todo poder público é visto como inimigo. Mas, neste post, estava pensando especialmente em dois filmes curtos e que assisti em Goiânia: o simpático e eficiente "Oficina Perdiz", de Marcelo Diaz e o engajado "Rapsódia do Absurdo", de Cláudia Nunes. Em defesa de casos específicos, eventualmente justos, é todo o poder público que é deslegitimizado.
Abraço grande e obrigado pela necessária provocação Cezar
2 comentários:
Ultimamente, meu caro, no Brasil, o "ódio ao poder público" tem se manifestado mais especificamente entre os direitistas - ou os oportunistas de plantão. Ou não?
Caro,
Neste breve post, eu estava pensando em formas de o documentário ter ares de esquerda - defesa da liberdade e do singular - e, nesta defesa, reforçar o ódio ao poder público. Mas, é certo que o ódio ao poder público normalmente foi o modo de agir dos adeptos do "laisser-faire", que não está separado de uma certa noção de liberdade.
Ônibus 174 me parece paradigmático dessa postura. A partir de um caso exemplar todo poder público é visto como inimigo.
Mas, neste post, estava pensando especialmente em dois filmes curtos e que assisti em Goiânia: o simpático e eficiente "Oficina Perdiz", de Marcelo Diaz e o engajado "Rapsódia do Absurdo", de Cláudia Nunes.
Em defesa de casos específicos, eventualmente justos, é todo o poder público que é deslegitimizado.
Abraço grande e obrigado pela necessária provocação
Cezar
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