Estou no festival de Curtas de Goiânia e tenho vistos muito filmes em que o cinema é principal tema. Um personagem que faz, outro que não consegue fazer, outro que faz apesar das condições adversas, um outro que exibe apaixonadamente (apesar...).
Alguns desses filmes são ótimo, reveladores de universos singulares e forças dispersas, marginais e atuantes.
Mas não é com um certo estranhamento que vejo esses filmes. Há duas características que os atravessam. Uma, no caso do documentário, a constante sedução pelo exótico e pelo empreendimento pessoal; apesar de... (um princípio "gente que faz")
A outra, mais difusa, é uma relação meio que museológica com o cinema. O cinema como algo que acabou mas que um ou outro herói continua obstinadamente a manter vivo.
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