Estive esta semana em Inhotim, no Centro de Arte Contemporânea.
É facil falar do estranhamento de encontrar um centro de artes com 8 galerias com o melhor da arte contemporânea em meio a jardins cuidadíssimos, lagos artificiais, etc há 1:30 de Belo Horizonte; no meio da roça.
Há alí o melhor e o pior da arte contemporânea.
O melhor são os trabalhos fantásticos de Cildo Meireles, montadas como devem ser, sem data para serem desmontadas. Obras de Neto, Jarbas, Oiticica, Chris Burden, Larry Clark, etc. Há uma excelente atenção com o espaço em que as obras aparecem. Tunga, por exemplo, tem um prédio suspenso sobre um lago para uma instalação sua.
Tudo é grandioso.
Ao mesmo tempo, tudo é isolado do mundo, tudo parece desconectado da vida. O lugar é como que resguardado das pressões da cidade, da circulação urbana, dos artístas e críticos.
O lugar se apresenta de maneira tão imponente que parece ter um autonomia em relação a tudo, inclusive à arte.
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