24 de jun. de 2015

mulher comum

Dilma não precisa ser nenhuma líder carismática, afeita ao espetáculo midiático ou a populismo que organizou grande parte da política ocidental no século XX, para pautar o país pelas questões que interessam a nós e ao mundo. E parece que seu governo não tem outra saída.
É muito importante que a política seja feita por pessoas comuns, que façam parte do que somos e não por narrativas exemplares ou conquistas individuais fenomenais. Um dos grandes ganhos de Dilma como presidente é nos livrar do personalismo que torna a chegada a um cargo como algo escrito na trajetória do sujeito. Lula e Henrique Cardoso, com todas as suas diferenças, fazem parte dessa narrativa, quase heroica – no caso de Lula.
As falas golpistas aparecem porque mais insuportável para as elites que um operário com uma trajetória espetacular é uma mulher comum.

23.3.15

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